Cheguei no método MAV por meio de um longo processo interno de insatisfação nas minhas tentativas de relacionamentos amorosos, misturado com sentimentos de desesperança, cansaço e até certa resistência por aceitar que eu precisava mudar algo para mudar também as minhas relações.
Nesse longo processo, em muitos momentos eu simplesmente tinha vontade de desistir , na certeza de que nunca conseguiria ter um relacionamento de alto valor. Em outros, eu me enchia de energia e esperança, e tentava pensar em estratégias: aplicativos de relacionamento, flertes em festas e sempre, sempre, muitas indecisões: como chegar em alguém? Preciso mesmo entrar nos “joguinhos”? Quando tomo atitudes e quando espero?
Pensar sobre essas estratégias me incomodava, me angustiava, me dava medo, ao mesmo tempo que eu entendia que precisava fazer alguma coisa pra sair desse limbo em que me encontrava: avançar para um relacionamento sério, com alguém interessante.
Achei o Ítalo Ventura por indicação de uma amiga, que compartilhava as mesmas angústias. Achamos que os vídeos no YouTube poderiam nos ajudar a nos desacomodar – em duplo sentido: o de mudar nossas atitudes e o de parar de sentir tantos incômodos.
Comecei a assistir, maratonando seus vídeos, e achando que aquelas dicas e explicações sobre o código dos homens até que faziam algum sentido. Me inscrevi nas aulas gratuitas, comecei a receber alguns e-mails do Ítalo e vencer a barreira da resistência, do medo e da vergonha : se não estou feliz nesse lugar, se quero conhecer alguém legal e perder esse sentimento de culpa, por que não fazer um curso que me ajude nesse processo?
E, então, finalmente, depois de muita reflexão, me inscrevi na mentoria. Acho importante relatar isso, por que mudar não é fácil, não é tranquilo. Exige força de vontade e aceitação. E também envolve lutos: pelo o que acreditávamos que era o certo, pela nossa teimosia em nos colocar no papel de vítima da situação.
O Ítalo nos provoca. O Ítalo nos cutuca. O Ítalo nos desafia. E vale a pena. Quando a gente chega no curso, logo pensa que o Ítalo vai direto nos dar o passo a passo de como conquistar o homem dos sonhos. Mas antes disso, ele vai mesmo te fazer se sentir a mulher dos teus próprios sonhos. A mulher de alto valor.
E são pequenos detalhes que realmente te fazem perceber o mulherão que já és. Eu não era exatamente uma mulher de baixa autoestima, mas me tratava com muita culpa ou como não merecedora de amor, depois do meu histórico de fracassos amorosos. E, por isso, quando conhecia alguém que eu julgava bacana, ficava atrapalhada, querendo ser alguém que imaginava que iria agradaria. Eu não era eu mesma, tinha medo de falhar, de novo e de novo.
Então a primeira etapa do curso me ajudou a me conhecer e me aceitar. E a me dar valor. Junto com essa valorização, veio a mudança de hábitos e de pensamento: colocar objetivos e metas para quando eu ia sair, pensar positivo, fazer as coisas que me faziam sentir bonita, me preparar de forma positiva antes de um encontro, curtir mais meus amigos, meus sonhos, meus gostos.
Coloquei em prática, portanto, as dicas sobre aquecimento social, sobre as próprias estratégias do pré-social, nas palavras do Ítalo. Então veio a segunda parte, sobre o que fazer quando eu conhecesse alguém interessante.
A cada encontro eu experimentava as dicas: pedir ajuda no que nem precisava, aceitar as gentilezas, ser criativa, espirituosa e bem-humorada, usar o nome deles nos diálogos, me conectar com gestos parecidos, entre outros. Aqui entra o poder do favorzinho e das opiniões, entender o arquétipo do herói, o poder do sorriso, da voz, do olhar, da intenção, ou ainda, nas palavras do Ítalo, a Prova Social.
Primeiro eu fui mesmo testando, com vários caras que fui conhecendo. Eu percebia que as estratégias davam certo, o interesse crescia, mas, mesmo assim, não me conectava emocionalmente com eles. E isso foi frustrante na época, embora hoje perceba que esse treino foi importante para quando eu realmente conhecesse um cara de alto valor. E esse dia, finalmente, aconteceu, e eu estava pronta para vivê-lo.
Conheci o Lucas em meio a uma viagem. Acho que nada poderia ter sido melhor, já que sou mochileira e amo viajar. Ítalo dizia que precisávamos nos conectar com pessoas nos lugares que gostamos de estar, que tem relação com as nossas paixões. Estávamos hospedados no mesmo hostel e eu levava já alguns dias viajando. Isso foi em fevereiro, deste ano.
Antes disso, no planejamento da viagem, eu tinha me concentrado em qual era o meu objetivo, minha meta: me disponibilizar em conhecer caras nessa viagem, por que geralmente me fechava durante os passeios pensando que nem valeria a pena conhecer alguém em um lugar; que não more na mesma cidade, além do mais, não queria atrapalhar a minha viagem com romances passageiros. Dessa vez, eu queria que fosse diferente. Eu iria viajar 15 dias sozinha, como já tinha o costume, entre praias catarinenses, e não planejaria muito: onde me hospedar, destinos, roteiros: pela primeira vez a virginiana ia dar a chance ao destino para me surpreender.
E foi o que ele fez. Estava na metade da viagem, e nos dias anteriores já tinha curtido festas, praias e beijado bastante na boca. Despretensiosamente.
Eu queria me divertir, ao mesmo tempo que respeitava meus desejos: esse eu quero, esse eu não quero. E estava tudo bem querer e tudo bem não querer também. E tudo bem quando a paquera dava certo e tudo bem quando não dava. Próximo! Eu estava desapegada. E desapegada de um jeito não daquela que sai pegando todo mundo, sem critério. De um jeito livre de ser. Livre pra estar sozinha, pra paquerar sem expectativas. Livre sem abandonar onde eu queria estar, o que queria fazer. E aberta, sempre, ao destino.
Eu finalmente tinha conseguido ter um posicionamento MAV. Eu tinha me tornado protagonista da minha vida, honrando a própria existência, uma existência de alto valor. O destino me fez chegar na Guarda do Embaú – SC, onde uma amiga me deu carona, onde encontrei outro amigo que estava por lá, mas estaria indo embora naquele dia. Curtimos uma praia e ele me ajudou a achar o lugar onde eu iria ficar.
Depois de muita procura, encontrei um hostel perfeito, lindo, barato, com vagas, café da manhã, com gente alto astral. Era tudo o que queria.
Naquela noite e no dia seguinte, fiz vários passeios sozinha, livre, independente, dona do meu nariz, enquanto encontrava pessoas aleatoriamente e ia me permitindo ser simpática, sorrir e conhecer gente nova, sem pretensões.
Na noite seguinte, estávamos todos reunidos na área comum do hostel, preparando comida e fazendo um som, até que chegou um hóspede novo. Era ele. Eu ainda não sabia disso, claro, mas o achei interessante logo de cara. Porém, ele estava acompanhado de uma “amiga” e eu não sabia que relação era aquela.
Em outros momentos, isso teria me feito recuar. Mas eu estava segura, livre, sem medos. E, em um momento a sós, perguntei a ela qual a relação entre eles, pois mulheres de alto valor respeitam e reconhecem outras mulheres de alto valor e não confundem competição saudável com passar por cima do sentimento das outras pessoas. Até porque eu também queria entender se ele estaria envolvido ou disponível para minha investida. E, segundo ela, eles eram apenas amigos o que, portanto, na minha interpretação, significava que eu podia considerar paquerá-lo. E foi isso que fiz.
É muito significativo como tudo aconteceu de forma intensa, mas sem medo de errar, como era antes. Eu só fui deixando acontecer, seguindo algumas estratégias. Usei todos os poderes que tinha aprendido a usar, graças ao treino anterior. Mas fui além: tivemos encontros memoráveis, acionei gatilhos emocionais, brinquei com desafios , estando segura e independente na minha viagem, ao mesmo tempo que mostrava atitude e desejo pela sua companhia. Foi uma conquista leve, pois eu sabia o que queria, tinha intenção, mas estava tranquila quanto aos rumos que aquele romance de viagem poderia vir a ser, ou não.
Fizemos alguns passeios juntos, conversamos, mas, principalmente, nos divertimos muito naqueles dias. Acho que essa minha leveza emocional, mesclada com uma intensidade sexual, foi o ingrediente para conquistá-lo. Nos conectamos. Depois disso, não conseguimos mais nos separar.
O que aconteceu foi uma sequência de certezas em ficarmos juntos: ele mudou o restante da sua viagem, pra continuar viajando comigo. Ele me levou pra conhecer seus pais. Comprou passagem para vir a Porto Alegre pra me ver, depois de um mês longe, mas com contato diário (somos de Estados diferentes). Ele organizou sua vida para passar o período de quarentena junto comigo. E está se organizando para vir morar comigo. Tudo isso em apenas três meses.
Acho que eu nunca tinha vivido tanta intensidade, em tão pouco tempo. Nunca tinha me sentido tão íntima, tão eu mesma, tão livre, ao lado de alguém. Nunca tinha conseguido me conectar emocionalmente, de fato, com alguém. E a resposta disso tudo foi uma relação sem incertezas, medos, sofrimento.
Ainda estamos no começo, são apenas três meses, mas é a relação mais sólida que já vivi, e não pode ter sido por acaso que isso tenha acontecido apenas depois de eu ter conhecido o método MAV. Ele me diz a todo momento como se sente sortudo de estar ao meu lado. O quanto sou uma mulher f***. O quanto já imagina uma vida comigo.
Estamos fazendo planos e estou me sentindo em um relacionamento de alto valor. Confesso que não precisei concluir o método MAV para alcançar esse momento tão especial, mas quero continuar assistindo as aulas, pois não penso que acabou. A conquista, ela continua. Me reconhecer como uma mulher de alto valor continua, e sigo com meus objetivos, sonhos e desejos muito bem alinhados.
A chegada de Lucas na minha vida me deixou mais feliz, mas não mais completa. Eu me completei primeiro para conhecê-lo e permitir viver uma relação de amor, parceria e companheirismo. Não foi fácil chegar nesse estágio, e quero que continue assim. Quero muito saber quais as dicas o Ítalo tem para manter um relacionamento de alto valor.
E, já que conheci o amor da minha vida em uma viagem, acho que sermos brindados com esse prêmio é a melhor forma de honrar esse nosso compromisso.